sábado, 15 de setembro de 2012

BAC 1-11


   O projeto que deu origem ao BAC 1-11 tem sua origem nos anos 50, através da Hunting Aircraft, na forma de uma aeronave a jato com capacidade para 45 passageiros, chamada inicialmente de Hunting H107. 

Após a incorporação desta empresa pela British Aircraft Corporation (BAC) em 1960, o projeto foi modificado. O avião cresceu: a capacidade passou para 65 passageiros em configuração 2x3. 

Em 1961 foi então lançado oficialmente o BAC 1-11, mais conhecido por One-Eleven. Sua cauda em forma de T, moda na época, custou caro ao fabricante: em um vôo de testes, descobriu-se um fenômeno que aflige especialmente aeronaves nesta configuração: em elevados ângulos de ataque, as asas projetam uma "sombra" aerodinâmica que priva os profundores do fluxo de ar, tornando-os inoperantes, um fenômeno conhecido como "deep stall". Perdeu-se assim o segundo protótipo, em 1962. Este acidente acabou por atrasar a homologação e entrada em serviço. 

A série inicial do modelo, conhecida como -200, foi homologada somente em abril de 1965. Seguiram-se três novas versões, a -300 e -400, com maiores capacidade de combustível e reforços estruturais.

Surgiu também a versão 475: esta contava com motores mais potentes, especiais para operar em aeroportos de pistas curtas, em altas elevações e altas temperaturas (hot and high).

A última e mais popular versão foi a série 500, com maior envergadura e fuselagem alongada em 4,16 metros, para até 94 passageiros, equipada com motores mais potentes.

No Brasil, a VASP e a FAB operaram dois -400 cada uma e a Sadia/Transbrasil utilizou um total de 10 aeronaves da série 500, apelidados pela empresa de "Jatões".
 
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